Conheça os tipos de câncer de mama, as formas de tratamento e como é o diagnóstico
O câncer de mama é o tipo de tumor que mais mata mulheres no Brasil e um dos mais comuns no país, depois do câncer de pele. Apesar dos dados alarmantes, a detecção precoce pode salvar vidas, aumentando significativamente as chances de cura.
Por isso, trazemos um guia completo a você, a fim de esclarecer a importância da campanha do Outubro Rosa. Neste texto, você acompanhará:
- O que é o câncer de mama;
- Como e por que ele se desenvolve;
- Quais são os principais tipos;
- Sintomas;
- Métodos de diagnóstico;
- Tratamento disponíveis.
Boa leitura!
O que é o câncer de mama?
O câncer de mama é uma doença causada pelo crescimento desordenado de células no tecido mamário. Essas células anormais podem formar um tumor, que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Vale destacar, porém, um ponto importante: apesar de ser mais comum em mulheres, o câncer de mama também pode afetar homens.
Desenvolvimento e formas da doença
O desenvolvimento do câncer de mama acontece de maneira gradativa. Em muitos casos, ele pode começar com alterações microscópicas que se espalham ao longo do tempo.
A evolução pode ser rápida ou lenta, dependendo do tipo de célula envolvida. A doença pode se disseminar para outras partes do corpo, como ossos, fígado e pulmões, por meio da corrente sanguínea ou do sistema linfático.
Tipos de câncer de mama
Existem diferentes tipos de câncer de mama, sendo os mais comuns:
Carcinoma ductal in situ (CDIS)
É considerado o estágio inicial da doença, onde as células cancerosas estão confinadas aos ductos mamários, sem invadir os tecidos adjacentes.
Carcinoma ductal invasivo
Esse é o tipo mais comum de câncer de mama. Ele começa nos ductos e pode se espalhar para outros tecidos.
Carcinoma lobular invasivo
Ocorre nos lobos produtores de leite e também pode se disseminar para outras partes do corpo.
Causas mais comuns do câncer de mama
O câncer de mama, como muitas outras doenças, têm uma origem multifatorial. Não existe uma única causa que leve ao desenvolvimento da doença, mas sim uma combinação de fatores genéticos, hormonais, ambientais e de estilo de vida que podem aumentar o risco. Alguns deles são:
- Fatores genéticos;
- Influências hormonais;
- Idade avançada;
- Histórico familiar ou pessoal de câncer de mama;
- Estilo de vida e exposição ambiental;
- Sedentarismo e má alimentação.
Diagnóstico do câncer de mama
O diagnóstico precoce é um dos fatores que mais impactam o sucesso do tratamento do câncer de mama. Existem diferentes exames que ajudam na detecção e avaliação da doença, como:
Mamografia
Este é o principal exame de rastreamento. A mamografia pode detectar tumores que ainda não são palpáveis, permitindo um diagnóstico precoce.
Ressonância magnética
A ressonância é o exame mais indicado para as mulheres com mamas densas e para aquelas com histórico familiar.
Ultrassonografia
Usado para complementar a mamografia, especialmente em mulheres com mamas densas — quando a ressonância não está disponível —, o ultrassom ajuda a distinguir entre nódulos sólidos e cistos. Também é indicada para as mulheres com mamas heterogêneas.
Biópsia
Caso alguma anomalia seja identificada nos exames de imagem, a biópsia é realizada para confirmar a presença de células cancerosas.
Tratamento do câncer de mama
O tratamento do câncer de mama pode ser altamente variável, de acordo com o tipo do tumor, o estágio da doença e as características individuais de cada paciente. Entre as principais formas, por exemplo, temos:
Cirurgia
A cirurgia é uma das opções mais comuns no tratamento do câncer de mama. Existem dois tipos principais de procedimentos cirúrgicos:
Mastectomia:
Remoção total da mama, indicada para casos mais avançados ou quando há múltiplos tumores.
Cirurgia Conservadora (ou Lumpectomia):
Retira apenas o tumor e uma pequena margem de tecido saudável ao redor, preservando a maior parte da mama. Esse procedimento é, geralmente, seguido de radioterapia para eliminar qualquer célula cancerígena remanescente.
Radioterapia
Após a cirurgia, a radioterapia é frequentemente utilizada para destruir células cancerígenas que possam ter permanecido na mama ou em tecidos adjacentes. Esse tratamento é, geralmente, indicado em casos em que o tumor era grande ou quando há risco de recidiva.
Quimioterapia
Já a quimioterapia utiliza medicamentos para destruir as células cancerígenas em todo o corpo, sendo indicada especialmente para tumores agressivos ou em casos de câncer de mama avançado, quando há a possibilidade de metástase para outros órgãos.
Nesses casos, a quimioterapia pode ser administrada antes da cirurgia (chamada de neoadjuvante) para reduzir o tamanho do tumor ou após a cirurgia (a adjuvante) para evitar a recorrência da doença.
Terapia hormonal
Uma inovação que tem crescido nos últimos anos é a terapia hormonal, que é uma opção para pacientes cujos tumores são sensíveis aos hormônios estrogênio e progesterona.
Esse tratamento bloqueia a produção ou ação desses hormônios, impedindo que eles alimentem o crescimento das células cancerígenas. Os principais medicamentos usados incluem o tamoxifeno e os inibidores de aromatase.
Terapias-alvo
As terapias-alvo são uma inovação no tratamento do câncer de mama, especialmente no caso de tumores HER2-positivos. Essas terapias utilizam medicamentos que atacam proteínas específicas envolvidas no crescimento do tumor, impedindo a proliferação celular.
Imunoterapia e inovações
A imunoterapia é uma abordagem emergente que estimula o sistema imunológico a combater as células cancerígenas. Embora ainda seja uma área em desenvolvimento, ela já tem mostrado resultados promissores em tipos de cânceres mais agressivos, como o triplo-negativo.
Importância do Outubro Rosa e o diagnóstico precoce
O diagnóstico precoce do câncer pode ajudar a elevar as chances de cura, segundo a Fiocruz. Especialistas afirmam que mais de 95% dos casos poderiam ser salvos se fossem diagnosticados no começo. No entanto, para isso acontecer, é preciso ter atenção aos sinais.
E é exatamente essa a grande importância da campanha Outubro Rosa, uma iniciativa global que tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. É por isso que, acima dos 40 anos, é preciso manter regularidade em seus exames, de preferência de forma anual, para que possam ter celeridade no tratamento. E se apresentar sintomas, o ideal é que os exames preventivos de mamografia e ultrassonografia sejam feitos a partir dos 30 anos.
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Até a próxima.