Conheça todos os sintomas do câncer de mama e como o diagnóstico precoce pode salvar vidas
O câncer de mama é o segundo tumor mais comum entre as mulheres — e o mais letal —, ficando atrás apenas do câncer de pele, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Mas, apesar de os dados chamarem atenção, as chances de cura da doença são de até 95%, quando tratados na sua fase inicial. Por isso, reconhecer os sintomas do câncer de mama pode ajudar no diagnóstico precoce.
Desse modo, informar-se sobre essas questões é importante para salvar vidas e garantir uma qualidade de vida aos pacientes. Por isso, preparamos este texto para você. Aqui, vamos explorar diversas questões relevantes sobre o câncer de mama, desde:
- Os primeiros sinais da tumoração;
- Importância da mamografia;
- Possibilidade de homens desenvolverem câncer de mama.
Boa leitura!
Primeiros sinais de câncer de mama que devem ser observados
Os primeiros sinais de câncer de mama podem variar de pessoa para pessoa, mas existem alguns sintomas comuns, que tanto os homens quanto as mulheres devem observar. É o que o Ministério da Saúde chama de cinco sinais de alerta, que são:
- Aparecimento de um nódulo ou uma massa na mama, que pode ser percebida ao toque;
- Aparecimento de pequenos nódulos nas axilas e/ou pescoço, que também pode ser percebido ao toque;
- Retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja;
- Liberação de secreção líquida ou de sangue pelo mamilo;
- Vermelhidão da pele da mama.
É essencial lembrar que a presença de um ou mais desses sinais não significa necessariamente que você tenha câncer de mama, mas que este é um alerta para buscar um médico.
Sintomas do câncer de mama em estágio avançado
Quando o câncer está em estágios mais avançados, a doença pode apresentar sintomas adicionais aos que já foram citados, que incluem:
- Dor persistente nos ossos;
- Dificuldade para respirar;
- Inchaço nos gânglios linfáticos;
- Nódulos, vermelhidão e edema podem se intensificar.
Estar atento a esses sinais é importante, pois o diagnóstico precoce pode oferecer mais opções de tratamento.
Fatores de risco para o câncer de mama
Muitos fatores podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama. Entendê-los pode ajudar na adoção de hábitos saudáveis e na vigilância quanto a possíveis sinais. Por isso, fique atento a alguns dos sinais:
Idade
A ocorrência do câncer de mama entre homens e mulheres é relativamente rara antes dos 35 anos. Porém, o risco aumenta com a idade, sendo mais comum em mulheres acima de 50 anos.
Histórico familiar
O risco de desenvolver a doença é ainda maior para quem possui parentes de primeiro grau com câncer de mama.
Genética
Algumas mutações genéticas, como BRCA1 e BRCA2, estão associadas a um maior risco.
Estilo de vida
Fatores como obesidade, sedentarismo, má alimentação e consumo excessivo de álcool e cigarro também podem contribuir.
Exposição a hormônios
Mulheres que começam a menstruar cedo ou entram na menopausa tarde têm maior risco.
Diagnóstico do câncer de mama
Inicialmente, o médico realiza um exame físico e pode solicitar exames de imagem, como mamografia ou ultrassonografia. Se um nódulo ou alteração for identificado, uma biópsia pode ser realizada para determinar se é canceroso.
A mamografia é um exame essencial que permite detectar o câncer em estágios iniciais, muitas vezes, antes de os sintomas aparecerem. Outros métodos de diagnóstico incluem ressonância magnética e tomografia, que podem ser utilizadas para obter mais informações sobre a extensão da doença.
Importância da mamografia no diagnóstico
A mamografia é um exame de raios-X das mamas, projetado para detectar anomalias antes que se tornem palpáveis. É uma ferramenta essencial na triagem do câncer de mama, pois permite identificar o câncer em estágios iniciais, aumentando as chances de sucesso no tratamento.
A mamografia deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos, ou conforme a orientação do médico. Mas, se a mulher apresenta algum sintoma suspeito, a mamografia para esclarecimento do diagnóstico deve ser feita em conjunto com a ultrassonografia a partir dos 30 anos de idade
Identificação do tipo de câncer de mama
Para identificar o tipo de câncer, é necessário que o especialista faça uma análise criteriosa, com base em exames clínicos e de imagem, como mamografia, ressonância magnética e ultrassonografia,
A depender do caso, é realizada uma biópsia. Assim, após a biópsia, o patologista examina as células para determinar o tipo de câncer de mama. Identificar o tipo de câncer é crucial, pois isso influencia o tratamento e o prognóstico.
Tratamentos mais comuns para o câncer de mama
Os tratamentos para o câncer de mama variam de acordo com o tipo e estágio da doença. Assim, a partir de uma avaliação, o médico irá determinar o melhor plano de tratamento com base nas características individuais do câncer e na saúde geral da paciente.
Os tratamentos mais comuns para o câncer de mama incluem:
Cirurgia
A depender do caso, pode ser indicada a remoção total da mama (mastectomia) ou a remoção do tumor e uma margem de tecido saudável (lumpectomia).
Quimioterapia
É um tratamento que tem como base o uso de medicamentos, a fim de destruir células cancerosas. É frequentemente utilizada antes ou após a cirurgia.
Radioterapia
O tratamento com radioterapia utiliza radiação para eliminar células cancerosas, sendo comum após a cirurgia ou a quimioterapia.
Terapia hormonal
A terapia hormonal visa bloquear os efeitos do estrogênio e costuma ser indicada para cânceres que são sensíveis a hormônios.
Imunoterapia
Em alguns casos, a imunoterapia é indicada para pacientes que precisam estimular o sistema imunológico para obter respostas satisfatórias do organismo.
O câncer de mama pode ser curado?
Sim, o câncer de mama pode ser curado. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, as chances de cura são mais de 90%, para pacientes que são tratados no estágio inicial da doença. Desse modo, o tratamento adequado e o acompanhamento médico regular são fundamentais para aumentar as chances de cura.
Além disso, a pesquisa e os avanços no tratamento têm contribuído para melhores resultados. Mas, vale lembrar que cada caso é único, e é importante que a paciente tenha um acompanhamento contínuo com sua equipe de saúde.
Recomendações para a procura de um médico
O recomendado é que as mulheres comecem a fazer exames de mamografia regularmente a partir dos 40 anos, se não apresentarem sintomas — e que tenham um acompanhamento médico concomitante. Porém, as pessoas que apresentam histórico familiar ou outros fatores de risco podem precisar iniciar os exames mais cedo.
De todo modo, é essencial procurar um médico imediatamente se você notar qualquer alteração nas mamas ou sentir dor persistente. Mesmo que esteja dentro da faixa etária recomendada, manter um diálogo aberto com seu médico sobre a saúde mamária é essencial.
Homem pode ter câncer de mama?
Sim. Embora mais raro, cerca de 1%, homens também podem ter câncer de mama. Os sinais são semelhantes, como nódulos nas mamas ou alterações na pele. A conscientização sobre essa possibilidade é fundamental para que os homens possam buscar avaliação médica quando necessário.
Ter as informações sobre os sintomas do câncer de mama — e a importância dos exames — são medidas vitais para a detecção precoce e a eficácia do tratamento. Reconhecer os sinais, entender os fatores de risco e realizar exames regulares são essenciais para salvar vidas. Ao promover a educação e o autocuidado, é possível reduzir o impacto do câncer de mama e aumentar as chances de cura.
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